Talentosos, perfeitos, bonitos, cheirosos, charmosos e modestos:

terça-feira, 29 de junho de 2010

Doravante, canários!

Defensores da pátria ao ritmo de anos bissextos, tarados pela marca, fissurados em inserção. Torturando neurônios ao divagar acerca do impedimento, mas limitando as pequeninas células nervosas ao que se gargareja o etílico sabor do líquido proibido. Questionando as tarjetas rubras, sem ao menos ter ciência da constituição esportiva. Defanando o pobre senhor, já calvo, que não ostenta vestes numeradas, mas que tem em mãos um pequeno objeto sonoro, que pode calar o incalável som africano proveniente dos assentos. Oh, som dos assentos, que vagam pelo mundo. Tal qual a rebolação internacionalizada, tornou-se epidêmico o uso do instrumento primitivo, que acorda o espectador no momento exato; momento exato de balbuciar sons que nos remetem ao hino da pátria, ao que uma flâmula nacional não flamula ao lado dos onze escolhidos. Uma nação está ali. Uma nação que se esconde. Uma nação que guarda o choro. Uma nação que se liberta a cada quatro anos. Patriotismo de Copa de ânus é pênis. No fundo, vem a calhar. Vamos, Brasil, doravante sempre e sempre!

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