Faz-me escravo, faz-me servo
Faz-me eterno, faz-me cravo
Do meu reino te apago
Da minha bênção eu te nego
Cada verso mais extenso é expulso a marreta
Da morada do capeta tenho afeto, raiva e penso:
É possível coroar sem ao menos ser propenso?
E se coroá-lo-ei, ah!, será de coroa preta
Os espinhos dos olhos falsos brilham e me regam
Os pregos que ainda pregam pedem a todos que sorriam
Sorria ao mundo escuro, que ilumina quando viram
E mais parece um paraíso, mas tem o cheiro dos que rezam
Não jogue fora o que foi dito na mesa de jantar
E nem deixe escapar o que digo que sinto
Medieval demais é quando falam com o cinto
Da opinião do livro que foi lido sem olhar
E na hipocrisia, Eu ardia, Eu sentia, não sentia
3 comentários:
abstraí e entendi nada, socorro.
Que lindo,Luan!!
Eu gostei tanto tanto do título, ficou perfeito para o poema. De costas mesmo. hipocrisia tem um quê de avesso, de aversão.
Muito bom Luan : )
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